A Floribella e Morangos com açúcar


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"- Mas, ó Floribella, o céu não devia ser mesmo azul?
- Eu não sei man, eu não sei... Vamos é tornar este planeta num planeta de Funk!"



"-Da próxima, tenta não mexer na farinha com as mãos. Além de ser nojento, não serve para snifar."


Há, entre nós, dois fenómenos que se têm assentado na televisão pública. Poderia falar no "Max" ou na fase final do concurso "Herança", mas esses não se comparam à "Floribella" e aos "Morangos com açúcar". Aliás, o "Max" e a "Herança" são considerados pesos leves no que toca a dispustas de parvalheira quando comparados com a "Floribella" (FB) e os "Morangos com açúcar" (MA).
Apesar de os MA terem aparecio na nossa televisão há coisa de quatro ou três anos e a FB apenas ter conhecido as luzes da ribalta este ano dirse-ia que são perfeitos um para o outro. E, se não contarmos com isso nem com o facto de uma ser na SIC e a outra na TVI, as diferenças quase não existem. Vejamos, as duas têm uma "banda residente", lançada pela própria telenovela e que até têm cd's à venda. Se não me engano, os MA até têm duas ou três bandas (uma para cada ano, porque as novidades esgotam-se). Ambas são a prova que não é preciso ter bons actores nem bons argumentos para agarrar uns quantos "jovens" à televisão antes, depois, e no intervalo dos telejornais.
No entanto, há, sem dúvida, uma área na qual a FB se destaca: as drogas fazem mal. È que fazem mesmo. Basta verem cinco minutos desta telenovela de "alata qualidade" que reparam, e para surpresa de todos em casa, que o céu é cor-de-rosa. Ora, eu tenho pessoas que me garantem que o céu é azul... em qualquer parte do Mundo! E também me disseram que apenas pode deixar de ser azul à noite ou quando estamos com um alto teor alcoólico ou mesmo drogados. Qual deles escolher?
Outro aspecto no qual a FB se destaca é na história. Há um rapaz rico com uma mulher rica e uma série de pessoas ricas à volta, e depois há uma rapariga pobre que chega a casa de bicicleta. Surpresa das surpresas, o rapaz rico apaixona-se pela rapariga pobre que canta, imagine-se, que não se importa de ser pobre. Aliás, até gosta: "não tenho nada, mas tenho, tenho tudo, sou rica em sonhos, mas pobre, pobre em outro. Mas não importa, pois só por ter dinheiro não compro saúde, amigos ou amor verdadeiro". Revela também um consumo de drogas, como já dito anteriormente, ao dizer que tem nada, mas que, ao mesmo tempo, tem tudo. Alguém lhe explique que não é a mesma coisa, por mais parecido que possa parecer.
Nos MA a história já é outra coisa. Baseia-se nalguns "jovens" que surfam, ouvem hip-hop, fazem graffitis e andam num colégio privado: o colégio da Barra. Descrevamos o colégio da Barra: um café, umas quantas salas e uma biblioteca. Ainda me lembro quando lançaram os MA para o ar... diziam que era uma série para os jovens comuns. Bem, de comum há um aspecto, nenhuma das personagens estuda, fora um caso ou outro. E, nesses casos em que estudam, estudam no sentido literal da palavra. Não fazem outra coisa. Mas para não pensarem que é tudo gente bem educada e rica, a TVI decidiu colocar um deliquente que fuma e grafita paredes que não deve... uuuuh, não queria apanhar um desses na rua.
Isto tem muito mais que se lhe diga, mas, para não tornar o texto extenso demais, vou parar por aqui. E, se me perguntarem, eu diria que isto tudo começou com o "Anjo Selvagem" que tinha 123465124167 episódio e, na minha opinião, ainda continuam a gravar.


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